Na noite do dia 13 de novembro de 2024, um homem de 59 anos, conhecido como "Tiu França", protagonizou um atentado explosivo nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília.
Francisco Wanderley Luiz, popularmente chamado de “Tiu França”, morreu em uma explosão no estacionamento entre o STF e a Câmara dos Deputados. Segundo investigações preliminares, ele teria agido sozinho, com fortes indícios de que o caso se tratou de suicídio.
Quem era “Tiu França”?
Francisco Wanderley Luiz era conhecido como uma figura polêmica e com histórico de envolvimento político. Ele foi filiado ao Partido Liberal em 2020 e havia se candidatado sem sucesso nas eleições estaduais no mesmo ano.
Nas redes sociais, Luiz manifestava opiniões radicais, frequentemente atacando figuras públicas, incluindo ministros do STF e políticos do governo atual. Em publicações feitas antes do ataque, “Tiu França” sugeriu que planejava uma “revolução”, além de ter feito ameaças específicas a políticos e personalidades públicas, como o vice-presidente Geraldo Alckmin e o jornalista William Bonner.
Ele também mencionava receber “revelações” e fazia referência a figuras extraterrestres, numa mistura de discursos conspiratórios e críticas políticas.
“Tiu França” tentou entrar no STF carregando explosivos no próprio carro. Após ser impedido de avançar além do estacionamento, ele acionou os dispositivos, resultando em sua própria morte.
Fontes locais reportaram que ele usava um traje com estampas que remetiam ao personagem “Coringa”, aparentemente reforçando uma estética provocativa e assustadora.
A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, confirmou que o homem atuou sozinho e que a explosão não deixou outras vítimas. A Praça dos Três Poderes foi imediatamente isolada, com medidas de segurança reforçadas para evitar novos incidentes.
As sessões na Câmara e no Senado foram temporariamente suspensas para avaliação de riscos e revisão de protocolos de segurança.
As investigações ainda estão em andamento e as autoridades brasileiras reiteraram o compromisso com a segurança dos poderes e a punição de atos violentos contra o governo.
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