O confronto entre Israel e o grupo Hamas, que começou com intensos ataques aéreos na Faixa de Gaza, atingiu um novo patamar em outubro de 2024. Nas últimas semanas, o exército israelense intensificou seus bombardeios em resposta aos mísseis disparados pelo Hamas.
Em uma das operações mais notáveis, a Força Aérea Israelense anunciou a morte de Rawhi Mushtaha, chefe do governo do Hamas em Gaza, além de outros dois líderes de segurança.
Isso provocou reações imediatas, com novos lançamentos de mísseis por parte do grupo islâmico em direção ao território israelense, aumentando as baixas de ambos os lados.
O impacto desse conflito ultrapassou as fronteiras de Gaza, expandindo-se para o Líbano, onde o Hezbollah, aliado do Hamas, intensificou seus ataques. Israel então lançou uma ofensiva militar no sul do país, utilizando bombas de alto poder destrutivo em áreas controladas pelo grupo terrorista em Beirute.
Um dos ataques mais recentes atingiu uma instalação de saúde ligada ao grupo, resultando na morte de vários profissionais. Com o aumento da violência, o número de mortos e feridos se elevou drasticamente, tanto no Líbano quanto em Gaza.
As condições humanitárias na região se deterioram a cada dia. Em Gaza, o bloqueio imposto por Israel agravou a falta de suprimentos médicos, alimentos e energia, enquanto o número de feridos nos ataques aéreos continua a aumentar.
A população civil sofre as consequências diretas dos bombardeios, que atingiram também escolas e hospitais, sobrecarregando os serviços de saúde locais.
No Líbano, a situação também é crítica, especialmente após a morte de dois soldados libaneses em ataques aéreos israelenses. Em retaliação, o exército libanês abriu fogo contra as tropas israelenses na fronteira, aumentando o temor de que o conflito se transforme em uma guerra regional.
As tensões entre Israel e o Hezbollah estão em seu ponto mais alto desde a guerra de 2006, com ambos os lados trocando constantes ataques.
A comunidade internacional expressou preocupação com a escalada do conflito. A ONU, sob pressão de Israel, enfrenta críticas por não condenar de forma mais enfática os ataques do Hamas.
Com isso, o governo israelense anunciou que o secretário-geral da ONU, António Guterres, foi declarado persona non grata, impedindo sua entrada no país. Mesmo diante de apelos internacionais por um cessar-fogo, as negociações permanecem travadas.
No dia 16 de outubro de 2024, um ataque aéreo israelense eliminou Yahya Sinwar, um dos principais líderes do Hamas, responsável por diversas operações militares do grupo. Em retaliação, o Hamas e o Hezbollah intensificaram seus lançamentos de mísseis, resultando em mais bombardeios de Israel sobre as infraestruturas de ambos os grupos.
Além disso, há um crescente temor de que o envolvimento de outros atores regionais, como o Irã, possa desencadear um conflito ainda maior no Oriente Médio.
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