Você já parou para pensar no poder que os alimentos têm sobre o funcionamento do nosso cérebro? A ciência tem revelado uma série de superalimentos que prometem estimular a memória, aprimorar o raciocínio e a atenção, e prevenir doenças cerebrais. Alguns deles são:
Ginseng coreano
Também conhecido como Panax ginseng, a erva tem sido usada na medicina tradicional chinesa por milênios para tratar diversas condições de saúde como fadiga, estresse, diabetes e impotência.
Um estudo publicado na revista Scientific Reports investigou o impacto do consumo de ginseng coreano na atividade cerebral. Os participantes saudáveis ingeriram 1 grama da erva por dia durante quatro semanas, e foi constatado um aumento na atividade cerebral em uma região chamada giro parahipocampal, que está envolvida na formação e recuperação da memória.
Os testes de raciocínio lógico e matemático mostraram melhorias significativas após o consumo em comparação com o grupo que recebeu um placebo.
Os pesquisadores sugerem que o ginseng coreano auxilia na cognição por meio de seus efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios no cérebro, protegendo as células nervosas contra danos causados por radicais livres e reduzindo o estresse oxidativo.
Rhodiola rósea
É uma planta que cresce em regiões frias e montanhosas da Europa e Ásia e é conhecida por suas propriedades adaptogênicas, que ajudam o organismo a lidar com o estresse físico e mental, mas usada tradicionalmente para combater a fadiga, a depressão e a ansiedade.
Cientistas avaliaram o impacto da rhodiola na função cognitiva de participantes que consumiram 170 miligramas da planta diariamente por duas semanas. Os testes demonstraram um melhor desempenho na atenção, memória e raciocínio, em comparação com o grupo que recebeu um placebo.
Acredita-se que a rhodiola rosea ajuda por meio de seus efeitos neuroprotetores e neuroestimulantes no cérebro. Isso inclui o aumento dos níveis de neurotransmissores como a dopamina e a serotonina, que desempenham um papel fundamental no humor e motivação.
Mas o consumo dessa planta precisa ser com orientação médica já que podem surgir efeitos colaterais: insônia, irritabilidade ou palpitações.
Gingko Biloba
Em um estudo publicado na revista Human Psychopharmacology, idosos saudáveis que consumiram 180 miligramas de gingko por dia durante seis semanas apresentaram melhorias nos testes de memória verbal e visual em comparação com o grupo que não fez uso do suplemento.
A Gingko biloba é uma árvore originária da China conhecida por sua utilização no tratamento de condições relacionadas ao envelhecimento - perda de memória, demência e Alzheimer.
As melhorias acontecem por meio de seus efeitos vasodilatadores e antioxidantes no cérebro, potencializando a circulação sanguínea e a proteção das células nervosas contra a degeneração causada por radicais livres.
Além disso, o gingko modula a atividade de receptores neuronais, facilitando a comunicação entre as células cerebrais.
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