Quem
me acompanha nas redes sociais sabe, ou se você leu o “Quem sou”
aqui deste blog também vai saber – sou apaixonada por baleias.
Muitas pessoas me perguntam o porquê desse amor todo. Para falar a
verdade, nem eu mesma sei. Se você gosta de cachorros, não existe
um motivo específico para isso, você simplesmente gosta. Acredito
ser assim comigo, mas ao invés de cachorros, baleias. Hahaha.
Por
isso, vim indicar três filmes super legais para você que, assim
como eu, tem adoração por esses animais. Ou para quem deseja saber
mais sobre eles.
Já
quero começar com “O Grande Milagre”. Esse filme me marcou muito
porque fui ao cinema sozinha, em um horário que ninguém vai, só
para assisti-lo. Como não era uma obra cinematográfica de grande
bilheteria, só havia uma sessão: a do meio-dia. E, acreditem –
estava vazia –, ficou assim até o final. Isso significa que a sala
era só minha.
O
Grande Milagre (Big Miracle, em inglês) é a história real de três
baleias-cinzentas que ficaram presas sob o gelo do Ártico e foram
salvas por um repórter e por uma ativista do Greenpeace
inconformados com tal situação. Eles conseguiram mobilizar a
imprensa, empresas do ramo de petróleo e contaram, ainda, com o apoio
dos russos e dos americanos no salvamento dos animais.
O
segundo, e tão importante documentário, Blackfish, foi um
filme lançado em 2013 que abalou a indústria dos parques aquáticos,
principalmente o SeaWorld. O documentário acusa a organização de
maus-tratos e foca no caso da orca Tilikum: mantida em cativeiro por
muitos anos, ela foi a responsável pela morte da treinadora Dawn
Branchaeu e de outras pessoas. A película aponta a vida em cativeiro
e o estresse vivido pelos animais como consequência.
Encantadoras
de Baleias (Whale Rider, em inglês) fala sobre a tribo Maori que
acredita ser descendente de um domador de baleias chamado Paikea. O
filme mostra a quebra de paradigmas de uma tradição que diz que o
primeiro filho será o chefe da tribo e por isso é considerado o
sucessor de Paikea, mas após a morte do pai, atual líder, quem
assumi é a irmã. Mas ela encontra resistência no avô que insiste em manter a tradição.
Foto: Sebastião Salgado
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