Nunca na história desse país, desde o surgimento de uma rede social, houve manifestações com tamanha participação do público movida pelas mídias populares.
Os protestos de junho marcaram o Brasil tanto pela quantidade de pessoas nas ruas, quanto pela movimentação de opiniões e reações contrárias as das mídias tradicionais (jornal, revista, televisão, etc.) dentro dos círculos de grupos formados no Facebook e divulgadas no Twitter.
As redes foram como um contraponto não só na luta contra o aumento das tarifas, como também a favor de outros direitos; empurrando o governo a mover-se em direção as reivindicações das ruas, de forma que pudessem acelerar os processos pendentes e votar de acordo com o pedido do público.
Uma das grandes prerrogativas nesse processo foi que as mídias sociais conseguiram mostrar para todo o mundo as contrariedades das informações que estavam sendo anunciadas – e, dentro disso, era possível analisar minuciosamente cada detalhe do ocorrido nos vários dias de protestos. Tudo isso uniu ideias e lutas – compartilhadas e discutidas pelos veículos de massa.
Por isso, “para entender os reflexos de um movimento que ganhou força rapidamente, CartaCapital ouviu os filósofos Vladimir Safatle e Renato Janine, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, o cientista político Sergio Amadeu, e um dos integrantes do Movimento Passe Livre, Marcelo Hotimsky. Eles discutem o que restou dos protestos e como essas movimentações refletirão no futuro político do Brasil”, diz texto do cantal TV Carta.
Assista ao documentário.
Foto: Viviane Andrade
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