A importância da proteção solar diária para a saúde da pele

Além disso, os raios UV aceleram o envelhecimento cutâneo, causando rugas, manchas e perda de elasticidade. 

No Brasil, onde o índice de radiação solar é elevado durante todo o ano, incorporar o protetor solar na rotina diária é essencial. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o protetor solar deve ter, no mínimo, FPS 30 para oferecer proteção adequada contra raios UVA e UVB, sendo o FPS 50 ou superior recomendado para peles claras ou sensíveis. 

A aplicação deve ser feita a cada duas horas em exposição direta ao sol e pelo menos uma vez ao dia, mesmo em ambientes internos, já que a luz visível de lâmpadas e telas também pode danificar a pele. 

A SBD enfatiza que o produto deve ser reaplicado após suor excessivo ou contato com água, mesmo no caso de fórmulas à prova d’água. Outro ponto importante é a escolha do protetor conforme o tipo de pele. 

Peles oleosas se beneficiam de fórmulas em gel ou oil-free, enquanto peles secas podem optar por cremes com ação hidratante. 

Para peles negras, que têm maior proteção natural contra raios UV devido à melanina, o uso do protetor ainda é crucial para prevenir hiperpigmentação e câncer de pele, que, embora menos frequente, pode ser mais letal se diagnosticado tardiamente, segundo estudo publicado no Journal of the American Academy of Dermatology (2023).

Além do protetor, medidas complementares reforçam a proteção: usar chapéus, óculos de sol e roupas com proteção UV, além de evitar a exposição solar entre 10h e 16h. 

A OMS também recomenda checar regularmente a pele em busca de pintas ou lesões suspeitas, consultando um dermatologista ao menos uma vez ao ano.

Incorporar a proteção solar diária não é apenas uma questão estética, mas um investimento na saúde a longo prazo. Com opções acessíveis no mercado e informações amplamente disponíveis, proteger a pele nunca foi tão fácil – e necessário.