Por que a maratona de Nova York segue sendo o sonho de todo corredor?

A Maratona de Nova York, realizada todo primeiro domingo de novembro, é um ícone global. Em 2024, atraiu 50.128 finishers, incluindo 312 brasileiros, segundo a New York Road Runners, organizadora do evento. 


Com um percurso que cruza os cinco distritos da cidade – Staten Island, Brooklyn, Queens, Bronx e Manhattan –, ela não é a mais rápida (Boston leva esse título), mas é a mais desejada por corredores amadores e profissionais.


O charme está na vibe: 2 milhões de espectadores gritam nas ruas, com bandas e placas como “Você consegue!” a cada esquina. "É uma festa que te carrega", conta a brasileira Paula Almeida, de 38 anos, que completou a prova em 2024 em 4h12min. 


O percurso de 42,195 km tem subidas traiçoeiras, como a ponte Verrazzano-Narrows logo no início, mas a chegada no Central Park compensa tudo.


Dados mostram seu impacto: em 2024, a maratona gerou US$ 427 milhões para a economia de Nova York, segundo a prefeitura. 


Para brasileiros, o custo assusta – inscrição a US$ 255, mais viagem –, mas a procura cresce: a agência Sports Travel registrou 25% mais pacotes vendidos em 2024 comparado a 2023. 


Um estudo da Universidade de Chicago, de 2022, diz que correr maratonas aumenta a endorfina em 30%, criando uma sensação de euforia que vicia. Isso explica o fascínio. 


A edição de 2025 já tem data: 2 de novembro. Seja pelo desafio ou pela glória, Nova York segue sendo o Everest dos corredores.


Foto: Ilustração

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