De rejeitada a rainha da literatura: a volta por cima de J.K. Rowling

J.K. Rowling é sinônimo de sucesso com Harry Potter, mas antes de Hogwarts conquistar o mundo, ela enfrentou um período que testou seus limites. 


Em 1995, Rowling era uma mãe solteira vivendo em Edimburgo, na Escócia, dependendo de benefícios sociais para sobreviver. Seu primeiro livro foi rejeitado por 12 editoras, com críticas que iam de "longo demais" a "sem apelo comercial". "Eu me senti um fracasso completo", confessou ela em um discurso na Universidade de Harvard em 2008.


A virada veio da persistência 


Rowling escrevia em cafés enquanto sua filha dormia no carrinho, enfrentando depressão e a pressão de recomeçar após um divórcio. "O fundo do poço se tornou a base sólida onde reconstruí minha vida", disse ela no mesmo discurso. 


Em 1997, a editora Bloomsbury aceitou publicar Harry Potter e a Pedra Filosofal com uma tiragem inicial de apenas 500 exemplares. Hoje, a saga já vendeu mais de 500 milhões de cópias, segundo a agência Reuters, e gerou uma franquia bilionária.


A psicóloga clínica Ana Maria Rossi, da International Stress Management Association, explica que a resiliência de Rowling está ligada à capacidade de transformar dor em propósito. "Ela canalizou suas dificuldades em criatividade", diz Rossi. 


Um detalhe curioso: Rowling escreveu o final da série antes mesmo de ser publicada, guardando-o em um cofre – prova de sua fé no futuro. Aos 59 anos, ela é uma das autoras mais ricas do mundo e um símbolo de que o fracasso pode ser só o começo.


Foto: Ilustração

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