Nada é mais estranho do que assistir a um filme e perceber que as cenas, coincidentemente, se encaixam em acontecimentos da vida real. Esse é um prato cheio para os amantes das teorias da conspiração. Mas confesso que, nesse caso, fiquei pensativa a respeito.
O filme ao qual os conspiradores se referem é “O Mundo Depois de Nós”: um longa-metragem dirigido por Sam Esmail, com produção de Michelle e Barack Obama, lançado em dezembro de 2023.
Faz parte do elenco Julia Roberts, Mahershala Ali e Ethan Hawke. O que não significa muita coisa, já que o longa é péssimo. Mas estamos aqui pelas teorias da conspiração e não pelo enredo, lembra?
A trama se desenrola em uma mansão moderna e isolada em Long Island, onde a família Sandford passa um fim de semana. Amanda (interpretada por Julia Roberts) aluga a casa sem avisar o marido Clay (Ethan Hawke); ela arrasta todos, inclusive os filhos, para lá.
No decorrer da história, coisas estranhas começam a acontecer e a ideia aqui é fazer com que os espectadores pensem que o filme é de terror ou suspense, porém está bem longe disso. Do meio para o final descobrimos que trata-se apenas de política (o que esperar de uma produtora vinda dos Obama), pois é, nada além.
A obra, que de prima não tem nada, aborda o tema do “fim do mundo” - eu acho, mas de forma micro, focando nos seis personagens centrais e suas interações. A narrativa evolui gradualmente, revelando detalhes sobre o que está acontecendo nos Estados Unidos, obviamente.
Na primeira noite da família Sandford na casa maravilhosa, os donos da residência, Scott (Mahershala Ali) e sua filha Ruth (Myha'la) tiveram que voltar de viagem no meio da noite porque coisas estranhas estavam acontecendo e eles não conseguiriam chegar ao local programado.
No dia seguinte, Clay sai em busca de respostas. Ao parar em um lugar deserto, papéis vermelhos são jogados, por meio de um drone, em cima do carro dele. Sem saber do que se tratava, Clay arranca com o carro e até se recusa a ajudar uma estrangeira mexicana que está desesperada no meio do nada – cena para preencher tempo, pois essa mulher não tem importância alguma para o filme. Mas voltando…
Ao chegar na casa, ele não consegue explicar o que viu e o que está acontecendo, até seu filho Archie (Charlie Evans) pegar um dos papéis que ficou no para-brisa do carro e afirmar que era uma mensagem dos iranianos.
Depois desse aviso, Scott diz a Clay que sabia que algo estranho iria acontecer, mas não o que exatamente, pois uma pessoa que trabalha na bolsa de valores o havia alertado.
As coincidências do filme com a vida real
Bom, as coincidências com as coisas da vida real já começam a aparecer, especificamente com o atentado contra o ex-presidente norte-americano Donald Trump.
Um dia antes de atentarem contra a vida de Trump, as ações da empresa do republicano caíram absurdamente, mostrando que a curva no gráfico econômico provou que alguém já sabia que isso iria acontecer.
Outra evidência é que dias depois do mesmo ocorrido, o Serviço Secreto recebeu informações de que o Irã estava planejando matar Donald. O país aparece no filme como o culpado pelo ataque à Casa Branca, veja só!
Pois é, e a coisa fica ainda mais estranha quando o sistema da Microsoft entra em pane ao redor do mundo depois do acidente com o ex-presidente americano. Na obra dos Obama, isso também acontece; um problema em todos os sistemas de internet não permite que as pessoas se comuniquem ou usem os eletrônicos.
Se você quiser saber mais sobre essas conspirações, sugiro assistir ao vídeo abaixo e tirar suas próprias conclusões.
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