O ministro dos Direitos Humanos do governo Lula, Silvio Almeida, foi alvo de denúncias envolvendo supostos casos de assédio moral e má-conduta, conforme divulgado pelo colunista Guilherme Amado do site Metrópoles.
As acusações foram tornadas públicas no início de setembro e estão relacionadas a comportamentos inadequados que teriam ocorrido em ocasiões anteriores à sua atuação no atual governo.
De acordo com informações divulgadas pelo portal DW, as denúncias vieram à tona após uma reunião de emergência convocada por uma ONG chamada Me Too Brasil, com sede em Portugal, que alega ter recebido relatos de várias vítimas.
A organização afirmou que os casos envolvem episódios de assédio moral e outras formas de conduta inadequada por parte do ministro. Nenhuma das supostas vítimas, além da irmã de Marielle Franco, Anielle Franco, teve seus nomes divulgados, e as situações denunciadas remontam a eventos ocorridos em anos anteriores.
As acusações começaram a circular logo após Almeida participar de compromissos internacionais, incluindo uma reunião na França com a ministra da Igualdade, Isabelle Rome.
Segundo o portal DW, após a divulgação das denúncias, novas reuniões de emergência foram realizadas entre membros do governo para avaliar a situação e discutir possíveis ações a serem tomadas.
Silvio Almeida, que está à frente do Ministério dos Direitos Humanos desde o início do governo Lula, negou as acusações por meio de uma nota oficial.
Ele afirmou que as denúncias são infundadas e tratam-se de uma tentativa de descredibilizar sua atuação como ministro e sua postura em defesa dos direitos humanos, especialmente no combate ao racismo.
O Instituto Luiz Gama, fundado por Almeida, também publicou um comunicado em apoio ao ministro, classificando as denúncias como uma campanha orquestrada para desacreditá-lo.
Enquanto isso, a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal iniciaram investigações para apurar as alegações. Autoridades do governo federal têm se manifestado sobre o caso, afirmando que todas as denúncias estão sendo tratadas com seriedade e que medidas apropriadas serão tomadas se as irregularidades forem confirmadas.
Em nota oficial, o governo federal reafirmou seu compromisso com a transparência e a integridade no tratamento das denúncias e indicou que está acompanhando de perto o desenrolar da situação.
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