Ataques russos atingem hospital infantil em Kiev e deixam 20 mortos

Na última segunda-feira, 8 de julho de 2024, uma série de ataques russos atingiu várias cidades da Ucrânia, resultando em 20 mortes e centenas de feridos. Entre os alvos, o Hospital Infantil Ohmatdyt, localizado em Kiev, sofreu danos significativos. A informação foi divulgada pela agência de notícias Reuters.


O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, utilizou sua conta no Telegram para informar que 190 pessoas ficaram feridas nos ataques, que envolveram o lançamento de mais de 40 mísseis. Zelensky destacou que a ofensiva afetou gravemente infraestruturas essenciais, incluindo creches, maternidades e instituições educacionais.


De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, os ataques foram uma resposta às tentativas de Kiev de atacar "objetos do poder russo". No entanto, o ministério negou a autoria do bombardeio ao hospital infantil, que é o maior do país e realiza mais de 10.000 cirurgias anuais.


Zelensky afirmou que as operações de emergência e resgate ocorreram ao longo da noite, mobilizando quase 400 equipes de resgate. "Agradecemos a todos que estão envolvidos no salvamento e cuidado de nosso povo", escreveu o presidente.


O Hospital Infantil Ohmatdyt, um dos mais importantes da Europa, tem sido um símbolo de resiliência desde o início do conflito em 2022. A instituição já havia sido atingida anteriormente e tem funcionado como um refúgio para muitas famílias durante os períodos de ataque.


O governo brasileiro manifestou sua condenação ao ataque por meio de uma nota oficial do Itamaraty. 


A declaração enfatizou a oposição do Brasil a bombardeios em áreas densamente povoadas, especialmente quando resultam em danos a instalações hospitalares e outras infraestruturas civis. 


O Itamaraty apelou para que todas as partes no conflito respeitem as obrigações impostas pelo direito internacional humanitário.


"O governo brasileiro condena o bombardeio que atingiu hoje o Hospital Infantil Ohmatdyt, em Kiev, e reitera sua condenação a ataques em áreas densamente povoadas", dizia a nota, porém sem mencionar Putin ou Rússia. 


O Brasil também reforçou a necessidade de diálogo e uma solução pacífica para o conflito, destacando que os princípios de não expansão do campo de batalha e não escalada dos combates devem ser observados.


Os recentes bombardeios aumentaram ainda mais a tensão no cenário internacional, com a comunidade global intensificando os apelos por uma resolução pacífica do conflito. A situação humanitária na Ucrânia continua a se deteriorar, enquanto esforços de resgate e ajuda emergencial seguem em ritmo acelerado.


Foto: Reprodução, internet

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