Um novo estudo revelou que Maringá, São José do Rio Preto e Campinas despontam como as três cidades mais bem ranqueadas em termos de saneamento básico no Brasil.
A pesquisa, que utilizou como referência os dados de 2022, considerou uma variedade de indicadores, incluindo acesso e eficiência dos serviços, desperdício de água e investimentos no setor.
Segundo o levantamento, as 20 melhores cidades apresentam em média 98,8% da população com acesso à água potável, enquanto a média de coleta de esgoto atinge 96%, e o tratamento de esgoto alcança 78%.
Maringá se destacou especialmente, saltando da 14ª posição para a liderança desde a última edição da pesquisa, divulgada em 2023. Por outro lado, é preocupante a ausência de cidades das regiões norte e nordeste no ranking das 20 melhores.
Nas cidades com pior avaliação, dentre as 100 analisadas, a média de acesso à água tratada é de 82%, porém, os índices de coleta e tratamento de esgoto são alarmantemente baixos, com 28% e 20%, respectivamente.
As capitais da região norte, em particular, enfrentam sérios desafios, com cinco delas figurando entre as 20 piores. Porto Velho e Macapá ocupam as últimas posições, seguidas por Rio Branco, Belém e Manaus. Entre os 100 municípios avaliados, Macapá, Santarém e Rio Branco foram identificados como os três piores em termos de saneamento.
Juazeiro do Norte está na posição 92, Ananindeua na posição 91 e Belém na posição 94. Tais dados evidenciam a urgência de medidas para melhorar o acesso à água potável e saneamento básico nessas regiões.
O novo marco do saneamento básico, oferece uma oportunidade para acelerar os avanços nesse campo. No entanto, a adesão dos estados e municípios, especialmente nas regiões norte e nordeste, tem sido baixa, dificultando o progresso necessário.
Cerca de 32 milhões de brasileiros não têm acesso à água potável, enquanto mais de 90 milhões não possuem coleta de esgoto.
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