O longa divide opiniões: os críticos enfatizam que a obra faz parte da lista de filmes clichês e cheios de jumpscares, com contexto nada original, mas que consegue entreter o público mais jovem, mas não aos cinéfilos de plantão.
Apesar disso, “Sorria” é um terror psicológico interessante, já que fica difícil, durante as cenas, saber se o que está rolando é algo real ou pura imaginação do personagem principal, a terapeuta Rose.
Segundo o diretor do filme, Parker Finn, a ideia por trás do sorriso macabro dos personagens é uma forma “do mal-usar o sorriso como uma máscara para esconder suas verdadeiras intenções”, afirma ele em entrevista para o canal da Paramount.
“Lidar com algo que você não pode escapar, sem saber de onde vem, é assustador”, disse Kyle Gallner, ator que vive “Joel” no filme.
Do que se trata o filme
Tudo estava indo bem com a Dra. Rose Cotter até a chegada inesperada de uma paciente que estava extremamente abalada por presenciar a morte de seu professor universitário. Acontece que depois desse incidente, coisas estranhas começam acontecer com a jovem e, ao explicar a situação à médica, Rose insiste em dizer a ela que tudo não passava de um trauma devido aos acontecimentos recentes.
Laura é uma estudante de PhD e diz à terapeuta que estava vendo e ouvindo pessoas - conhecidas e desconhecidas, mas que sabia que não estava louca. Mesmo assim, a médica afirma que nada disso era real. Minutos depois, Laura se assusta ao ver algo e tenta fugir. Rose, sem saber o que fazer, resolve pedir ajuda usando um telefone que está logo atrás delas, e ao direcionar novamente seu olhar para a jovem, Cotter testemunha a morte da garota.
A partir daqui nada na vida da terapeuta será o mesmo. Agora, ela vê Laura por todos os lados, ouve alguém chamar seu nome e faz coisas das quais não se recorda.
Rose passa a acreditar que isso também é algo de sua cabeça, porém após várias situações bizarras - onde ela mistura realidade com imaginação -, começa a achar que Laura estava certa e que agora ela está amaldiçoada.
Após buscar por respostas, a doutora descobre que outras pessoas, nas últimas semanas, tiveram o mesmo transtorno que Laura e todas elas estavam conectadas por algo inexplicável: um sorriso assustador que era expresso antes das mortes.
Cotter então resolve se trancar sozinha na casa em que morou na infância e lá ela vai precisar lidar com os monstros de seu passado e a culpa que sente pelo falecimento de sua mãe.
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