O que é o epstein-barr, o vírus pelo qual Anitta testou positivo

Diferente do que possa parecer, o Epstein-Barr (vírus da família da herpes) - também conhecido como “doença do beijo” - é mais comum do que se imagina. Dados científicos mostram que esse problema acomete pelo menos 95% da população adulta. Acontece que a doença, muitas vezes, não se desenvolve, fica apenas adormecida no corpo. 

Segundo o Ministério da Saúde, a mononucleose - infecção viral mais comum causada pelo Epstein-Barr, é bem frequente em época de Carnaval, pessoas entre os 15 a 25 anos são as mais afetadas. 


Por ser um vírus, a “doença do beijo” não é transmitida apenas pela saliva, mas pela relação sexual e compartilhamento de objetos pessoais que possam conter secreções da pessoa contaminada: toalhas, copos, escova de dentes, batom, etc.


Em muitos casos, a doença pode ser assintomática, por esse motivo, os portadores do vírus infectam outras pessoas sem saber que ele está ativo. Isso acontece porque a transmissão da mononucleose dura em média um ano, depois disso o vírus se torna inativo e pode voltar a ser reativado em casos específicos.  


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Quais são os sintomas da mononucleose - doença do beijo


A infecção causada pelo vírus Epstein-Barr pode causar:


  • febre;

  • dor de garganta e tosse;

  • dor nas articulações;

  • amigdalite;

  • irritação e manchas na pele;

  • dor de cabeça;

  • inchaço no pescoço e no fígado;

  • cansaço;



A recuperação total vai variar de pessoa para pessoa e pode durar semanas ou meses. Não existe um remédio específico para a doença do beijo porque ela é causada por um vírus, e uma vacina ainda não foi inventada para bloquear a contaminação. 

Anitta revela diagnóstico de “doença do beijo” durante o lançamento do documentário “Eu”


A cantora Anitta revelou o diagnóstico do vírus Epstein-Barr durante o lançamento do documentário “Eu”, que fala da vida da diretora e atriz Ludmila Dayer, que também tem a doença. O evento aconteceu em São Paulo, no último sábado, 3 de dezembro.


A artista disse que foi orientada por Ludmila a procurar um médico após revelar ter os mesmos sintomas que a atriz. Anitta acrescentou ainda que descobriu a doença na fase inicial e por sorte não chegou no estágio de Ludmila. 


“[Eu passei] por uma fase que, assim como ela, eu não estava conseguindo ir para o segundo andar da casa”, afirma.


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Epstein-Barr e a esclerose múltipla


Ainda não é um resultado oficial, mas pesquisas estão coletando dados que mostram que o Epstein-Barr ajuda no surgimento da esclerose múltipla. 


A esclerose múltipla é uma doença autoimune que afeta o sistema nervoso central, atacando a mielina - protetora das fibras nervosas: isso afeta o envio de informações do cérebro para o resto do corpo. Mais de 2 milhões de pessoas sofrem com essa doença no mundo.


Um estudo publicado pela revista científica Science mostrou que é possível que boa parte dos casos de esclerose pudessem ter sido evitados se os pacientes tivessem tido o diagnóstico de Epstein-Barr precoce. 


Os resultados da pesquisas provaram que o risco de desenvolver esclerose múltipla aumenta 32 vezes se o paciente for infectado pelo vírus. 


Fotos: Ilustração, internet

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