A TERRÍVEL MORTE DO FARAÓ SEQENENRE TAO II AO TENTAR LIBERTAR O TERRITÓRIO EGÍPICIO DAS MÃOS DO INIMIGO


Não se sabe ao certo a data exata de quando Seqenenre - o Bravo - liderou as batalhas durante a ocupação dos inimigos da dinastia Hyskos, no Segundo Período Intermediário, acredita-se que foi entre 1650 e 1550 a.c. Acontece que seu falecimento também é misterioso. Pesquisadores, até então, não sabiam dizer exatamente como ele havia morrido, as teorias variam de morte no campo de batalha e emboscada durante a noite enquanto ele dormia.

Na primeira suposição, uma análise de raio-X realizada na década de 1960 revelou que o faraó havia sofrido ataques somente na região da cabeça, o que causou ferimentos graves que o levaram a óbito. Com isso pôde-se dizer que ele foi capturado pelos inimigos e executado pelo próprio líder dos Hyskos. 



A segunda hipótese é que Tao II foi vítima de alguma conspiração, ou seja,  foi morto enquanto dormia pelos próprios membros de seu palácio. 


O fato é que, após ter sido encontrado pelo egiptólogo francês Eugène Grébaut, em 1881, na tumba de Deir el-Bahri, localizada na necrópole de Tebas, no Egito, os arqueólogos descobriram que seu corpo teve de ser mumificado as pressas, pois já estava em estado avançado de decomposição, isso indicava que ele foi deixado no local do crime por vários dias antes de ser resgatado.


Pesquisadores revelam nova interpretação sobre a morte do faraó

Graças a um novo estudo divulgado pela Frontiers in Medicine, que utilizou imagens de ressonância magnética, comprovou-se que Seqenenre Tao II foi assassinado de forma cruel aos 40 anos. 


Os resultados provam que ele foi, sim, morto no campo de batalha e teve suas mãos amarradas atrás das costas, por esse motivo, não pode se defender dos golpes em seu rosto. Além do mais, foram utilizados vários tipos de armas: um machado, uma lança e várias adagas, o que prova a participação de outras pessoas no crime. Isso significa que a morte do faraó foi uma execução cerimonial após sua captura. 



A pesquisa também aponta que o rei Seqenenre estava na linha de frente da batalha.
Sua morte motivou seus sucessores a continuar lutando pela unificação do Egito.

Fotos: Ministério do Turismo e das Antiguidades do Egito

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