Infelizmente,
o brasileiro não cultua a ideia da doação de órgãos; muitos –
por motivos diversos – deixam de liberar o corpo para o
transplante, o que dificulta o banco de espera, que tem uma fila
enorme de pessoas precisando de um novo rim (13.011), córnea
(3.487), fígado (962), coração (194), pulmão (101), etc.
Para
se ter uma ideia do problema, só em São Paulo, quase metade dos
pacientes que necessitam de um fígado morrem antes de terem uma
oportunidade – apenas 101 cirurgias desse tipo foram realizadas em
2016 pelo Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de
Medicina da USP (FMUSP). No total, o hospital fez 518 transplantes
sendo: 195 de rim, 117 de médula óssea, 101 de fígado, 94 de
córnea e 11 de pâncreas.
Por
esse motivo, cientistas espalhados pelo mundo tentam encontrar
maneiras de diminuir esses números. Uma delas é transplantar órgãos
de animais em seres humanos. Inicialmente, os especialistas estudam a
possibilidade de fazer os genes dos porcos serem compatíveis com o
nosso organismo.
Se
os pesquisadores conseguirem – através da ferramenta Crispr-Cas9 –
desligar o vírus Pervs, que impede essa conectividade, provavelmente
o risco de infecção cairá bastante.
Foto: Ilustração
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