No dia 13 de outubro de 2024, um evento chocante aconteceu em Nova Fátima, no norte do Paraná, quando um menino de 9 anos invadiu um hospital veterinário e matou 23 animais de pequeno porte, incluindo coelhos e porquinhos-da-índia.
O hospital havia inaugurado um novo espaço dedicado ao cuidado desses animais apenas um dia antes, e a criança havia participado do evento de abertura. Na noite do crime, o menino entrou no local ao pular um muro, acompanhado de um cachorro, e cometeu os atos de crueldade que duraram cerca de 40 minutos.
As câmeras de segurança do hospital registraram o momento em que o menino chutava e arremessava os animais contra a parede, além de os esquartejar brutalmente. Quando os funcionários do hospital chegaram na manhã seguinte, encontraram os animais mortos e, ao revisar as gravações, acionaram a Polícia Militar imediatamente.
A investigação apontou que o menino confessou o ato, mas não demonstrou sinais de arrependimento. Devido à sua idade, o garoto não pode ser responsabilizado criminalmente no Brasil, onde a idade mínima para isso é 12 anos.
O caso está sendo acompanhado pelo Conselho Tutelar e pela Polícia Civil, que investigam o que pode ter motivado esse comportamento violento.
Esse episódio gerou grande comoção na cidade e levantou questões sobre o tratamento de crianças que demonstram sinais de crueldade contra animais, o que muitas vezes pode estar relacionado a problemas emocionais ou psicológicos graves.
Especialistas enfatizam a importância de uma intervenção adequada para evitar que esses comportamentos se agravem e causem mais danos no futuro.
O Conselho Tutelar deverá conduzir uma avaliação psicológica e acompanhar o desenvolvimento do menino para garantir que ele receba o suporte necessário.
Casos como esse reforçam a necessidade de uma maior atenção ao comportamento infantil, especialmente quando sinais de violência e descontrole começam a aparecer em idades tão jovens.
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