A mucormicose é conhecida também como fundo negro porque a infecção causada pelos fungos Rhizopus, Rhizomucor e Mucor, da ordem dos bolores Mucorales, provoca manchas e erupções de cor preta na pele. Esses fungos são encontrados em todos os lugares, inclusive dentro de casa, nos alimentos: frutas, vegetais, legumes, no solo e em produtos em decomposição.
A doença afeta facilmente pessoas que estão com baixa imunidade e em estados de saúde que merecem atenção. Ou seja, quem passou ou passa por tratamento médico, tem diabetes, portadores do HIV, que fazem uso de medicamentos imunossupressores - aqueles que evitam que um órgão seja rejeitado ou corticosteroides.
Por isso, devido a diminuição da capacidade do corpo de combater infecções, a mucormicose pode ser contraída através da inalação dos esporos dos fungos que flutuam no ar e na poeira. Esses esporos se alojam nos seios nasais e da face, provocando a destruição das estruturas do rosto.
A mucormicose pode ser transmitida por meio de um corte no corpo ou lesões na pele. O diagnóstico é realizado a partir de amostras retiradas dos tecidos já infectados do paciente.
Alguns sintomas da doença são:
-Dor nas maçãs do rosto;
-Perda da cartilagem do nariz, nos casos mais graves;
-Secreção nasal esverdeada;
-Dificuldade para enxergar e inchaço nos olhos, quando há comprometimento ocular;
-Tosse com catarro ou com sangue;
-Dor no peito;
-Perda da consciência;
-Dificuldade para falar.
O tratamento é feito à base de antifúngicos e cirurgias para remover os tecidos infectados contaminados.
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