A
história é antiga. Mas li inúmeros comentários de pessoas que
disseram não saber que o amianto ainda é exportado por alguns
países e utilizado na forma de crisotila – amianto branco – pelo
estado de Goiás. De acordo com o artigo publicado na terça-feira aqui no blog, a engenheira civil Fernanda Giannasi informou que o
Brasil “é o terceiro maior produtor mundial, com 284 mil
toneladas/ano (dados de 2014), o terceiro exportador e o quarto
principal utilizador” desse mineral.
O
problema voltou à pauta porque a Eternit – uma das principais
produtoras de materiais com crisotila –, juntamente com a
Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CNTI)
desejam retroceder a lei municipal de São Paulo que proíbe o uso da
substância como matéria-prima na construção civil.
A
Eternit alega que “o mineral explorado no Brasil, conhecido como
crisotila ou 'amianto branco', é um silicato hidratado de magnésio,
pertencente ao grupo das 'serpentinas'” e por isso, “sua
composição não oferece riscos significativos à saúde humana em
níveis de exposição inferiores a 2 fibras/cm3, além de suas
fibras possuírem baixa biopersistência”.
Já
a Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto aponta em seu site
que algumas das vítimas do amianto eram trabalhadores da Eternit,
Brasilit, Alvibras, Infibra, entre outras.
Entenda
Abaixo
vou deixar o documentário: A história do Amianto, para que vocês entendam porque entidades defendem o banimento de qualquer substância relacionada ao amianto.
Foto: Ilustração
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