Mesmo
sendo líder mundial no ranking de reciclagem de garrafas PET, o Brasil só dá
destinação correta a 58,9% das embalagens, o que faz o país chegar a uma margem
de lucro de apenas R$ 1,4 a 3,3 bilhões anuais
Desde que o Politereftalato
de Etileno – mais conhecido como PET – foi desenvolvido em 1941 pela dupla de
químicos britânicos: John Rex Whinfield e James Tennant Dickson, a criação de
garrafas plásticas, iniciada na década de 1970, nunca mais parou. A resina
termoplástica ganhou o gosto dos americanos e, a partir de 1990, o polímero
passou a ser utilizado no armazenamento de produtos alimentícios.
O problema é que com o
crescimento da produção e o alto consumo, as embalagens acabaram se tornando
uma problemática ambiental. Com isso, elas vêm alcançando índices recordes no
uso de recursos naturais e propagação de resíduos por todo o mundo.
Só em 2012, mais de 330 mil
toneladas de garrafas foram destinadas para reciclagem. Ou seja, somente 58,9%
de todo material plástico teve destinação correta, segundo o 9º Censo da
Reciclagem de PET no Brasil divulgado pela Associação Brasileira da Indústria
do PET (ABIPET). Diferentemente das latas de alumínio, que possuem cerca de 90%
do material reutilizado.
Porém, ainda de acordo com a
pesquisa, todos os anos há um aumento no número de garrafas PET sendo
recuperadas; o que comprova a adesão de empresas junto a esse tipo de
investimento. O censo mostra uma aderência maior no ramo têxtil, 38%.
Mas, conforme um
levantamento feito em 2010 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
(IPEA), se o Brasil fizesse a reciclagem completa dos resíduos reaproveitáveis,
o país poderia atingir um lucro de R$ 8 bilhões anual.
Enquanto
isso, em Pequim
Um equipamento
recém-instalado nas estações de metrô da capital chinesa está garantindo ao
país bons índices de reciclagem. Agora, os usuários podem pagar suas passagens
com garrafas PET.
As máquinas de troca foram
distribuídas em duas estações: Jinsong e Shaoyaoju, mas ainda estão em fase de
testes..
Se a iniciativa tiver
resultado positivo, a novidade vai se expandir para outras estações e também
serão instaladas em pontos de ônibus. Para o governo chinês, isso é só o
início, pois “o objetivo é reciclar 70% dos resíduos produzidos no país até
2015”.
Foto: Retirada do site Yahoo
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